Como conquistar o algoritmo do Google em 2022

Como conquistar o algoritmo do Google em 2022

Como conquistar o algoritmo do Google em 2022

Agora que você já conhece o algoritmo do Google mais de perto, é hora de saber como conquistá-lo de vez!

Como dissemos, os robozinhos estão se mexendo o tempo todo, e as atualizações não param. Por isso, todo ano é bom pensar quais são as principais estratégias para levar o seu site até o topo.

Agora, vamos falar das principais formas de conquistar as melhores posições do Google em 2020. Confira!

1. Otimize seu site para o EAT

Falamos antes sobre as Search Quality Rater Guidelines. Elas são as diretrizes que o Google utiliza para orientar os parceiros externos na avaliação da qualidade dos resultados da busca. Portanto, demonstram a visão do Google sobre o que é uma página de qualidade.

Neste documento, uma das principais orientações aos avaliadores é verificar o EAT de um site. Essa sigla é formada pelas iniciais das palavras:

  • Expertise (nível de conhecimento) do criador do conteúdo;
  • Authoritativeness (autoridade) do criador do conteúdo, do próprio conteúdo e do site em que está publicado;
  • Trustworthiness (confiabilidade) do criador do conteúdo, do próprio conteúdo e do site em que está publicado.

Esses são os pilares que você deve adotar nas suas estratégias de otimização, já que o Google considera essas características essenciais para uma página de qualidade.

Quanto mais nível de conhecimento, autoridade e confiabilidade a página tiver, mais qualidade ela terá aos olhos do Google.

Uma grande preocupação atual do buscador é entregar resultados confiáveis na SERP, que tenham sido produzidos por quem domina o assunto e tenham o respaldo da comunidade na sua área de atuação. Isso é essencial diante da explosão de conteúdos na web, muitas vezes de baixa qualidade ou até de má-fé.

Esses critérios são ainda mais importantes na classificação dos sites YMYL (Your Money, Your Life), geralmente das áreas médica, jurídica ou financeira.

Esse tipo de conteúdo é sensível para os usuários, já que uma orientação errada pode colocá-lo em risco.

Mas afinal, como otimizar o seu site para o EAT? Essas diretrizes reforçam orientações básicas do SEO: oferecer conteúdo de qualidade e mostrar que você é uma referência.

Poderíamos agora listar todas as dicas de SEO que já demos por aqui. Mas vamos destacar aquelas que podem potencializar seu nível de conhecimento, autoridade e confiabilidade aos olhos do Google:

  • garanta que o seu conteúdo seja produzido por quem entende do assunto e tenha uma boa reputação no mercado;
  • divulgue o propósito da sua marca, quem são seus autores e por que eles devem ser confiáveis (uma página completa sobre a empresa ajuda bastante nisso);
  • melhore sua reputação online com assessoria de imprensa, citações e links em sites confiáveis e avaliações positivas em sites de terceiros;
  • não sobrecarregue seus usuários com anúncios que atrapalham a experiência de leitura nem tente enganá-los apenas para conseguir vender seu produto;
  • cite fontes confiáveis no seu conteúdo, que tragam embasamento científico, atualizado e comprovado para o que você está falando.

Em suma, pense que o Google confia em você para melhorar a qualidade dos conteúdos que estão na internet. É nisso que você deve mirar.

2. Escreva conteúdos para pessoas

A atualização recente mais relevante do Google é o BERT, que revolucionou a compreensão da linguagem natural e das intenções de busca dos usuários. Portanto, para conquistar o algoritmo do Google em 2020, é preciso saber como otimizar seu site para o BERT.

Essa atualização do Google está tornando o algoritmo um especialista em linguagem natural. Ele já é capaz de compreender um conteúdo de forma muito parecido à do ser humano.

Isso significa que você não deve mais escrever textos para robôs nem insistir na repetição de palavras-chave. Isso não funciona mais, porque o Google não contabiliza o volume de palavras-chave, mas sim o contexto geral do conteúdo.

Sabe o que funciona, então? Escrever conteúdos para pessoas! Basicamente, é isso que você deve fazer ao otimizar suas páginas para o BERT.

Preocupe-se em criar conteúdos que sejam bons de ler, que resolvam as dúvidas das pessoas e que tragam informações relevantes, atualizadas e confiáveis.

Para isso, é importante compreender o que a sua persona está precisando e como você vai ajudá-la.

Estudos do Think With Google apontam para algumas tendências na barra de pesquisa, como a de que as buscas estão virando conversas. Pesquisas como “posso usar Paypal na Amazon” ou “que laptop eu deveria comprar” estão aumentando.

pesquisa do think with google

Além disso, o buscador também está se tornando um conselheiro pessoal. “Melhor seguro de carro para mim” ou “melhor restaurante perto de mim” são termos de pesquisa que mostram a intenção dos usuários de suprir suas necessidades pessoais.

No vídeo abaixo (em inglês), o gerente de pesquisas do Google ajuda a entender como as necessidades das pessoas moldam as pesquisas no buscador. São seis necessidades básicas que elas buscam resolver ao utilizar o Google:

  • me surpreenda;
  • me emocione;
  • me impressione;
  • me eduque;
  • me tranquilize;
  • me ajude.

Além de atender as necessidades das pessoas, seu conteúdo também deve usar uma linguagem natural, com sinônimos e palavras relacionadas ao tema principal do conteúdo, da mesma maneira que você faria se estivesse explicando o assunto a alguém.

Se o Google compreende a linguagem humana, ele vai entender o que você está falando e o que o usuário está pesquisando.

Assim, quando o algoritmo vasculhar o índice da pesquisa, sua página pode ser escolhida para entregar a resposta que o usuário busca.

3. Aprenda a lidar com as buscas sem clique

O Google está reduzindo o tráfego orgânico do seu site. Essa notícia pode assustar muita gente, mas é a consequência das mudanças do algoritmo do Google para oferecer respostas mais rápidas e úteis aos usuários.

Um estudo da SparkToro mostra que muitos cliques ainda vão para os resultados orgânicos e pagos, mas que metade das buscas não gera clique algum, provavelmente porque a resposta já vem pronta na SERP.

E essa tendência vem aumentando a cada ano:

estudo da sparktoro

Então, como lidar com essa queda no tráfego orgânico, que sempre foi um dos objetivos primordiais do SEO?

Primeiramente, você pode adotar estratégias que ajudam a manter os acessos orgânicos ao site.

Rand Fishkin, da SparkToro, indica que a pesquisa de palavras-chave priorize os termos que têm alta taxa de cliques na SERP, não necessariamente um grande volume de buscas.

Com elas, seu site tem mais chances de receber cliques. Além disso, foque em palavras-chave de cauda longa, que geralmente não geram respostas prontas do Google.

Outra forma de lidar com as buscas sem clique é otimizar seu site para as featured snippets, que são a “posição zero” do Google. Elas aparecem acima dos resultados da busca, com um trecho retirado de uma página que entrega a resposta que o usuário busca.

Então, você pode otimizar seus conteúdos para que o Google busque essas respostas nas suas páginas.

Para isso, é importante formatar o conteúdo de acordo com os formatos que o Google utiliza para apresentar as featured snippets: parágrafos, tabelas, listas e listas numeradas.

É isso que acontece com este post do blog da Rock Content, por exemplo:

featured snippet

Além disso, perceba também que, para ter resultados com SEO, você não precisa necessariamente gerar tráfego. Pense, por exemplo, nos diferentes tipos de conteúdo que o Google oferece como resposta para as diferentes consultas dos usuários.

Quando eles buscam por algum assunto que seja melhor respondido por vídeos (como fazer uma receita, por exemplo), é esse formato de conteúdo que o buscador prioriza.

resultado da busca para bolo de chocolate

Então, você pode publicar conteúdos no YouTube para aparecer nessas buscas. Veja o nosso artigo sobre SEO para YouTube e veja as nossas dicas para rankear os seus vídeos.

Outro exemplo são as buscas por negócios locais. Para esse tipo de busca, o Google costuma apresentar resultados com base nos dados do Google Meu Negócio — e a lista de resultados orgânicos fica em segundo plano.

Então, você pode incluir sua empresa no Google Meu Negócio para aumentar as chances de aparecer nas buscas locais e entregar a resposta que o usuário quer (seu telefone e endereço, por exemplo), mesmo que ele não visite o seu site.

4. Otimize seu site com SEO técnico

Lembre-se sempre do grande objetivo do Google, que é oferecer a melhor experiência de busca.

Para isso, é essencial que o seu site tenha qualidade técnica, de maneira que o usuário consiga encontrar e realizar o que deseja no seu site fácil e rapidamente.

Então, o SEO técnico é a abordagem de otimização que vai ajudar você nessa tarefa. Isso engloba uma série de medidas de otimização, mas vamos agora destacar as principais.

Primeiramente, você precisa garantir que o Google possa rastrear e indexar seu site. Sem isso, nenhuma estratégia de SEO tem efeito, certo?

Para isso, é importante que você:

  • envie ao Google um sitemap, que mostra todas as páginas do site que ele deve rastrear;
  • monitore erros de rastreamento pelo Google Search Console que estejam impedindo suas páginas de irem para o índice do buscador;
  • adote uma estrutura de site com base na arquitetura da informação, organize os seus conteúdos em subdiretórios lógicos e adote URLs amigáveis.

Essas medidas tornam a navegação do usuário mais intuitiva e facilitam que o algoritmo do Google entenda o seu site. Depois disso, foque em dois elementos essenciais do SEO técnico: responsividade e velocidade.

Desde os primeiros rumores do Mobilegeddon, a otimização para dispositivos móveis se tornou uma tendência. Mas foi o mobile-first index, lançado em 2018, que consolidou a necessidade de adotar o design responsivo para aparecer nos primeiros lugares da busca — além, é claro, de melhorar a experiência do usuário mobile.

Então, chegou a hora de você também colocar o mobile em primeiro lugar. Para isso, é preciso enfrentar uma tradição dos times de design: começar os projetos pensando na versão desktop e, depois, adaptar para o celular. Natural, já que a web começou no computador de mesa. Porém, as coisas mudaram.

O conceito de Mobile First Responsive Design é uma tendência no Marketing Digital. Essa perspectiva coloca o design responsivo em primeiro lugar nos projetos, a partir da compreensão do contexto mobile (como as buscas são feitas no celular).

Mas uma boa experiência mobile não significa apenas um design bonito e funcional no celular. Também significa velocidade.

Se no desktop a rapidez do carregamento é essencial, no celular ela se torna ainda mais importante. O contexto mostra isso: o usuário pode estar no trânsito buscando um restaurante para almoçar ou no shopping pesquisando horários de filmes. Ele precisa de uma resposta imediata!

O Google sabe disso e dedica todos os seus esforços para criar uma web mais veloz.

Uma das iniciativas mais relevantes para isso foi o projeto Accelerated Mobile Pages (AMP). Sites que adotam essa iniciativa percebem um aumento no CTR, já que os links são destacados na SERP, e oferecem um carregamento mais rápido para o usuário.

Outra iniciativa importante foi a adoção da velocidade como fator de rankeamento para as buscas mobile. Desde 2010 ela já era considerada para as pesquisas no desktop e, em julho de 2018, passou a valer também para os dispositivos móveis.

Esses movimentos mostram que o algoritmo do Google está cada vez mais exigente com a responsividade e a velocidade de carregamento.

Então, agora você já pode se preparar para dominar o algoritmo do Google em 2022!

Perceba que as tendências dos últimos anos, como velocidade e a otimização mobile, estão cada vez mais fortes. Mas entenda também que a tecnologia está sempre evoluindo e impulsionando melhorias no sistema de busca, como o processamento da linguagem natural e as respostas prontas na SERP. O seu site, então, precisa acompanhar a evolução.